Un día por la tarde fui a visitar
a un amigo de hace muchos años en un barrio populoso de El Salvador. Mientras
platicábamos comencé a escuchar cantos cristianos de una reunión cercana. Me
asomé por la ventana para ver y mi amigo me explicó que se trataba de una
célula que realizan casi frente a su casa. Hasta ese momento caí en la cuenta
que era sábado, el día en que nuestras células se reúnen.
Mi amigo me explicó que más tarde
comenzaría la otra célula un poco más abajo. -¿Cuál otra célula?- Le pregunté.
Entonces me explicó que para no interferirse, los hermanos habían acordado
horarios diferentes para realizar sus reuniones. Entonces le pregunté por qué
no hacían la otra reunión en otra calle. Él me explicó que en las otras calles
también había células. Después de detallarme las cosas comprendí que el barrio
estaba totalmente tomado por las células y que ellas son parte de la vida de la
comunidad. Las personas ven completamente normal que cada semana se realicen
las reuniones en las casas de sus vecinos. Las personas son invitadas, los
niños asisten a sus células, las personas saben adonde pueden encontrar oración
y orientación.
Después de 27 años de trabajo
celular, hay nuevas generación que están naciendo en esas comunidades donde las
células son parte integrada de la vecindad. Las células son parte de las
características del barrio. Una cultura nueva de qué es la iglesia se está
fraguando en la ciudad. Cuando los vecinos vayan siendo alcanzados por la
gracia del Señor, irán añadiéndose a una iglesia que ve como completamente
normal el reunirse en las casas. Estas nuevas personas lo saben aun antes de su
conversión y consideran las reuniones en las casas como parte del “ser”
cristiano.
TRADUCCIÓN AL INGLÉS.
Cells and neighborhoods.
One day in the afternoon I went to visit a friend
of many years in a crowded neighborhood of El Salvador. As we talked I started
listening to Christian songs from a nearby meeting. I looked out the window to
see and my friend explained to me that this was a cell that gathers almost in
front of his house. Up until then I realized it was Saturday, the day when our
cells gather.
My friend told me that later on the other cell that
was down the street would start. - What other cell? - I asked. Then he explained
to me that in order to avoid interfering with one another, the brethren had
agreed on having different schedules for their meetings. Then I asked why they
didn’t do the other meeting on another street. He explained that in the other
streets there were also other cells. After he detailed how things were I
realized that the neighborhood was completely taken up by cells and that they
are part of the community’s life. People see it as something completely normal that
every week meetings are conducted in the homes of their neighbors. People are
invited, children attend to their cells and people know where they can find
prayer and guidance.
After 27 years of cell work, new generations are
being born in those communities where the cells are an integral part of the
neighborhood. The cells are part of the neighborhood’s characteristics. A new
culture of what the church is, is being forged in the city. As neighbors start being
reached by the grace of God, they will be added to a church that sees the meetings
in homes as something completely normal. These new people know this even before
their conversion and consider the meetings in homes as part of the Christian
being.
TRADUCCIÓN AL PORTUGUÉS
Células
e Vizinhanças.
por
Mario VegaUm
tempo atrás, fui visitar um amigo de longa data em uma vizinhança populosa de
El Salvador. Enquanto conversávamos, ouvi o som de músicas cristãs de uma
reunião próxima da onde estávamos. Eu olhei pela janela para ver o que estava
acontecendo e meu amigo me explicou que os cânticos vinham de uma célula que se
reunia quase na frente de sua casa. Então me toquei que era Sábado, a noite que
as células de Elim acontecem.
Meu
amigo então falou que outra célula iria começar logo, descendo a rua de sua
casa. Eu perguntei a respeito desta “outra célula”, e ele me disse que esta
nova célula tinha multiplicado-se para a rua debaixo e que este grupo iria se
reunir em um horário um pouquinho diferente, para que não interferisse na
célula que já estava acontecendo. Então perguntei por quê a nova célula não se
reunia em outra vizinhança, e meu amigo me explicou que já tinham outras
células se reunindo nas vizinhanças aos redores. Depois de conversar com ele,
entendi que todas as vizinhanças ao redor de sua casa estavam completamente
cheias de células da Elim. As pessoas vêem as reuniões de células como
algo completamente normal, toda semana reuniões são conduzidas nos lares da
vizinhança. Pessoas são convidadas, crianças frequentam, e todos sabem onde
podem encontrar oração, refúgio e ajuda.
Depois
de 27 anos de trabalho com células novas gerações estão nascendo nessas
comunidades onde as células são uma parte integrada à vizinhança. As células
são parte do quadro e da cultura da vizinhança. Ou seja, uma nova cultura, a
cultura de Cristo está sendo forjada na cidade. Enquanto vizinhos alcançam e ganham
pessoas, elas são integradas nas células e elas vêem a vida celular como normal
e natural. Na verdade, mesmo antes de se converterem, os vizinhos já escutam e
testemunham as atividades da célula. Depois de suas conversões passam a estar
conectados com o Corpo Vivo de Jesus Cristo.
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