Es común poseer la idea de que las primeras reuniones cristianas eran un mar de amor y comprensión. No obstante, cuando se examinan las Escrituras con más cuidado, se descubre que en las reuniones en las casas los cristianos primitivos enfrentaban muchos conflictos. Pablo ruega a Evodia y a Síntique que dejen de discutir y se pongan de acuerdo (Filipenses 4:2), ruega a los corintios que procuren la armonía (1 Corintios 1:10), pide a las ancianas no ser calumniadoras (Tito 2:3), exhorta a los jóvenes a ser prudentes (Tito 2:6), recomienda evitar las contiendas y la vanagloria (Filipenses 2:3), se queja de que un tal Alejandro lo atacaba (2 Timoteo 4:14) y que Demas lo había abandonado (2 Timoteo 4:10). Por su parte, Juan se quejaba de Diótrefes, quien discriminaba a los enviados por los apóstoles (3 Juan 9).
Existen muchos pasajes más de la misma índole que nos recuerdan que en las reuniones en las casas se reunían simplemente seres humanos. Personas perdonadas de sus pecados, pero lejos de ser perfectas. Así ha sido todo el tiempo y así lo será. Donde se reúnan seres humanos el conflicto será inevitable. Pero, lejos de desanimarnos, el conflicto debe ser visto como una oportunidad para crecer, adquirir humildad, tolerancia, paciencia. Todo depende de la manera cómo se manejen las contradicciones. Cada conflicto debe ser convertido en una ocasión para continuar creciendo en la imitación del Hijo de Dios.
TRADUCCIÓN AL INGLÉS
Conflicts Among the Primitive Cells
There’s a common assumption that the early Christian gatherings were scenes of pure love and unity. Many imagine those first house churches as idyllic places, untouched by tension or disagreement. But a closer reading of Scripture tells a more realistic story.
The New Testament gives us repeated glimpses into the relational struggles faced by the early believers. Paul pleads with Euodia and Syntyche to put aside their differences and agree in the Lord (Philippians 4:2). He urges the Corinthians to be united and to abandon their divisions (1 Corinthians 1:10). He warns the older women not to become slanderers (Titus 2:3), counsels the younger men to be self-controlled (Titus 2:6), and reminds all believers to avoid selfish ambition and vain conceit (Philippians 2:3).
We also hear Paul’s pain when he says Alexander did him much harm (2 Timothy 4:14), or when he mourns that Demas had abandoned him, loving the world more than the mission (2 Timothy 4:10). Likewise, the apostle John names Diotrephes, a leader who refused to receive apostolic workers and sought to dominate the fellowship (3 John 9).
These and other passages remind us of a simple truth: the first-century gatherings were filled with ordinary human beings—forgiven, yes, but still imperfect. And this has always been the case. Wherever people gather, conflict will surface. It’s part of the human experience—even among those committed to Christ.
However, rather than letting this reality discourage us, we should view it as an opportunity for growth. These tensions can be moments to practice humility, patience, and forgiveness. They give us the chance to respond—not with division—but with grace.
TRADUCCIÓN AL PORTUGUÉS
Conflitos nas Igrejas Primitivas nas Casas
A noção geral que se têm é de que as primeiras reuniões Cristãs eram verdadeiras cenas de puro amor e unidade. Muitas pessoas imaginam as primeiras igrejas nas casas como locais idílicos, imunes à tensão e à discórdia. Mas uma leitura mais acurada das Escrituras nos conta uma história mais realista.
O Novo Testamento repetidamente nos relata momentos de desafios nos relacionamentos encarados pelos primeiros crentes. Paulo argumenta com Evódia e Síntique para que ponham as diferenças de lado e concordem no Senhor (Filipenses 4:2). Ele clama aos Coríntios que se unam e abandonem o que os divide (1 Coríntios 1:10). Ele adverte as mulheres idosas a não se tornarem caluniadoras (Tito 2:3), aconselha os homens jovens a manterem o autocontrole (Tito 2:6) e relembra a todos os crentes que devem evitar a ambição egoísta e a vaidade (Filipenses 2:3).
Também podemos ouvir a dor de Paulo quando ele diz que Alexandre o feriu muito (2 Timóteo 4:14), ou quando ele lamenta que Demas o tenha abandonado amando mais ao mundo do que à missão (2 Timóteo 4:10). Da mesma maneira, o apóstolo João cita Diótrefes, um líder que se recusou a acolher os trabalhadores apostólicos e buscava dominar a comunidade (3 João 9)
Estas e outras passagens nos lembram de uma verdade simples: as reuniões do primeiro século eram repletas de seres humanos normais – perdoados, sim, mas ainda imperfeitos. Sempre foi assim. Seja aonde for que pessoas se reúnam, haverá conflitos. Isso faz parte da experiência humana, mesmo daqueles comprometidos com Cristo.
Entretanto, ao invés de permitir que isso nos desencoraje, devemos encarar como uma oportunidade para crescimento. Estas tensões podem ser momentos para exercer e praticar a humildade, paciência e o perdão. Elas nos dão a chance de responder não com divisão, mas com a Graça.