jueves, 4 de septiembre de 2025

NUESTRAS DIFICULTADES EN ELIM

En 2026 la iglesia Elim de El Salvador cumplirá cuarenta años de haber hecho su transición al modelo celular. Durante estas décadas hemos tenido muchas satisfacciones, pero también muchas dificultades. Pensando en las principales dificultades que hemos enfrentado puedo mencionar dos: el síndrome del miniculto y la inercia que reduce la reunión celular a la convivencia. 

Se le llama el síndrome del miniculto a la tendencia de reproducir en la célula las liturgias y formatos que los miembros observan en la celebración. Hay una influencia que los líderes reciben cuando participan cotidianamente del formato solemne de las celebraciones y escuchan a sus pastores predicar. Ellos actúan dentro de la célula reproduciendo esos patrones. El problema con ello es que se descuida el ejercicio de los dones de los miembros de la célula y la práctica de «los unos a los otros» que tan insistentemente enseña el Nuevo Testamento. 

 

La otra dificultad tiene que ver con la inercia de limitar la reunión celular a la convivencia entre sus miembros. Esto ocurre, sobre todo, por acomodamiento. Sucede cuando se postergan los componentes de la edificación y el evangelismo. Estas son tareas que requieren de intención, planificación y esfuerzo. Es mucho más cómodo dejar que la reunión tenga lugar solo por inercia, para convivir entre hermanos, que organizarse para la edificación mutua y el alcance.

 

En ambos casos se requiere de un esfuerzo intencional de insistir en la gran meta celular de hacer discípulos. Se debe animar a los líderes y a la congregación a enfocarse en la tarea del discipulado. Esto debe hacerse amorosamente, con paciencia, con fundamentos bíblicos, pero sin cesar. 

 


TRADUCCIÓN AL INGLÉS

 

Our Difficulties at Elim

In 2026, Elim Church in El Salvador will celebrate forty years since transitioning to the cell church model. These four decades have been filled with deep joy as we’ve seen lives transformed and the church multiply. Yet we’ve also faced persistent challenges that have tested our clarity and commitment to the cell vision.

As I reflect on our journey, two core difficulties stand out: what I call the “mini-cult syndrome” and the drift toward purely social gatherings.

1. The “Mini-Cult Syndrome”

This term describes a common tendency among cell leaders to replicate the formal liturgies and preaching styles they experience during Sunday worship services. After participating weekly in church-wide teaching and hearing pastoral sermons, some leaders unconsciously imitate this in their cell groups—turning what should be a participatory, Spirit-led gathering into a mini version of the main service.

The problem? This format stifles the dynamic participation of cell members. It sidelines the exercise of spiritual gifts and ignores the “one another” commands that saturate the New Testament. Cells are not meant to be micro-church services. They’re supposed to be spiritual communities where every believer ministers and grows.

2. Settling for Socializing

A second challenge arises when cells gradually become social circles. Instead of focusing on edification and evangelism, the group defaults to casual fellowship. Ingrown fellowship often happens due to complacency—it’s easier to maintain the status quo than to pursue intentional growth.

But true cell life requires effort. Evangelism, edification, and multiplication don’t happen by accident. They require planning, leadership, and a fresh outpouring of love for both God and people.

Refocusing on the Goal

In both cases, whether it’s imitation of Sunday liturgy or a drift toward social comfort, the solution is the same: intentional discipleship. We must continually remind both leaders and members that the purpose of the cell is to make disciples of Jesus.

This focus must be renewed regularly—with love, patience, and firm biblical grounding—but also with persistence. Only then will our cells fulfill their true purpose: forming Christ in each person and reaching others with His love. 

  

 TRADUCCIÓN AL PORTUGUÉS

Os desafios que temos enfrentado na Igreja Elim

Em 2026 a Igreja Elim em El Salvador celebrará 40 anos desde a sua transição para o modelo celular. Estas quatro décadas foram preenchidas por uma profunda alegria por termos visto vidas transformadas e a igreja multiplicada. Ainda assim, nós também enfrentamos desafios persistentes que testaram a clareza e o compromisso com a visão celular.

Ao refletir sobre nossa jornada, duas dificuldades principais são visíveis: uma que eu chamo de “síndrome do mini culto” e a tendência de caminhar para reuniões meramente sociais.

1. A Síndrome do Mini Culto

Este termo descreve a tendência comum entre os líderes de célula de replicarem as liturgias formais e o estilo de pregação que eles observam nos cultos de domingo. Após participarem do ensino semanal para toda a igreja e após ouvirem os sermões da equipe pastoral, inconscientemente, alguns líderes imitam isso em suas células, fazendo com que o que deveria ser algo participativo e guiado pelo Espírito Santo se torne em uma mini versão do Culto de Domingo.

Qual o problema disso? Este formato dificulta a participação dinâmica dos membros da célula. Ele impede o exercício dos dons espirituais e ignora o comando de “uns aos outros” que literalmente satura todo o Novo Testamento. As células não deveriam ser cultos de mini-igrejas. Elas devem ser comunidades espirituais onde cada crente ministra e cresce.

2. Conformar-se com a Socialização

Um segundo desafio aparece quando as células gradualmente tornam-se círculos sociais. Ao invés de manter o foco na edificação e no evangelismo, o grupo se volta para a comunhão casual. Esta comunhão unicamente interna normalmente acontece devido à comodidade: é muito mais fácil manter o status quo do que perseguir o crescimento intencional.

Mas a verdadeira vida celular requer esforço. Evangelismo, edificação e multiplicação não acontecem por acidente. Tudo isso requer planejamento, liderança e um derramar fresco do amor por Deus e pelas pessoas.

Voltar o foco para o Objetivo

Em ambos os casos, seja a imitação da liturgia do domingo ou a tendência para o conforto social, a solução é a mesma: discipulado intencional. Devemos continuamente relembrar líderes e membros de que o propósito da célula é fazer discípulos de Jesus.

Este foco deve ser renovado regularmente, com amor, paciência e fundamentos bíblicos firmes, mas também com persistência. Somente então nossas células cumprirão seu verdadeiro propósito: conformar cada pessoa com Cristo e alcançar outros pelo Seu Amor.

No hay comentarios: